Eles se cruzaram pela primeira vez nos corredores da UnB, quando a vida ainda era feita de planos distantes e corações desavisados. Eram colegas — companheiros de aula, de trocas tímidas, de histórias que mal sabiam que um dia se entrelaçariam.
O destino, paciente e sábio, deixou que cada um seguisse seu caminho. Sabia que, um dia, eles voltariam a se encontrar — não mais como conhecidos, mas como duas almas prontas.
Anos depois, com marcas no peito e vivências que ensinaram o que é o amor e o que não é, o reencontro aconteceu. E, desta vez, era tudo diferente.
Ele, com um jeito firme, ainda protegia o coração como quem tem medo de sonhar outra vez.
Ela, com sua doçura que não cede, chegou trazendo luz, riso leve e presença inteira. Foi ela quem o fez desejar de novo. Desejar amar. Desejar ficar. Desejar construir.
Entre uma equação e outra, perceberam que certas variáveis, quando somadas com carinho e paciência, só podem dar um resultado: amor.
Juntos, descobriram que a fórmula da vida a dois não se resolve com pressa, mas com constância, respeito e propósito.
Na noite de Natal, diante das famílias que os moldaram e ensinaram o que é amar, ele se ajoelhou. A aliança em suas mãos não era apenas um símbolo: era a promessa de um caminho, de cuidado, de futuro.
E ela disse sim — com os olhos marejados e o coração cheio de certeza.
Hoje, constroem não apenas uma casa, mas um lar. Não apenas planos, mas memórias.
Uma vida inteira, feita de entrega, gentileza, admiração e amor — do tipo que acolhe, sustenta e escolhe todos os dias ficar.